quarta-feira, 7 de setembro de 2011



não adianta escrever como se ela fosse ler né.
eu sei que ela não me ouve, que ela não me vê.
não se assuste, mais não acredite que a alma de quem morre vai pra um paraíso, o paraíso é a gente que faz em vida. é aqui, é agora.
mais eu confesso, toda vez que eu olho pro céu, eu procuro a estrela que mais brilha, e sim, eu acho que é ela, é a minha mãe.
eu sinto como se faltasse uma flor, aqui no meu jardim, há um vazio imenso que me machuca, e me faz sentir a falta de nunca ter dito o quanto eu a amava. eu sei, não precisa dar aquele "conselho sínico" de que Deus quis assim, blábláblá.
precisava ser agora?
Ele precisava realmente tirar minha mãe dessa maneira?
uma vez, um pastor me disse que eu não deveria nunca questionar o que Deus faz, mais por acaso ele estava no meu lugar? ele sabia a dor que eu estava sentindo? Como não questionar um Deus que tirou minha mãe em apenas quatro dias? e Por que?
que motivos ele tinha pra fazer isso? será que eu me comportei tão mal assim? ele não poderia ter apenas me negado um presente de aniversário? precisava mesmo ter tirado minha mãe antes mesmo dela fazer a festa de 15 anos que tinha prometido? que era o nosso sonho juntas?

DOIS ANOS, e ainda dói. eu já orei pedindo ajuda, já orei pedindo um um sinal se realmente ela estivesse me ouvindo, e vc acha que eu recebi? é, isso é sinal que não existe aquela historia de "vida no céu ou inferno" se existisse, ela teria me ouvido.
eu ainda sinto o cheiro da pele dela, eu uso os sapatos que era dela, algumas roupas que era dela, a penteadeira e o espero gigante que era dela, está no meu quarto, os seus perfumes, ainda estão aqui, minha unica lembrança...

Mãe, eu queria dizer que eu a amo, mesmo nunca ter dito, de você não vou esquecer

"Quando no céu te encontrar com lágrimas de amor, eu vou te regar minha mãe minha flor"
Sinto falta de cuidar de ti, dos carinhos que deixei de fazer, quanto tempo eu perdi, minha mãe, minha flor"

Um comentário:

  1. Oi Le,

    também sinto falta da minha amiga. das risadas e dos 'pufs". rsrsrsr. desculpe-me, por nunca mais ter ido a sua casa, afinal, era a sua mãe, mas a amizade era tão sincera que não tive coragem ainda...perdoe-me. Andreia

    ResponderExcluir